TECNOLOGIA AVANÇA E OS EMPREGOS DESAPARECEM
Na brilhante entrevista prestada pelo general Hamilton Mourão, aos jornalistas da GloboNews – sempre atento a revelar que seu trabalho atende as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro – a tônica forte foi a questão do emprego e da Amazônia como referência de negócios sustentáveis. Mourão pontuou um a um os esclarecimentos cobrados pelos entrevistadores. “Tenho 15 especialistas trabalhando fortemente para desenhar o melhor plano de trabalho para o Conselho da Amazônia.
BIOTECNOLOGIA E BIOECONOMIA
Muitos empregos na memória do mundo analógico sumiram. E não voltarão. Estamos todos, na verdade, atarantados com a velocidade das mudanças, com o avanço tecnológico, responsáveis por zerar mão de obra, substituir o braço humano pela eficiência da impressora 3D, que recria o mundo e agita as consciências imutáveis. E é aí entra nossa contribuição para o Brasil com Biotecnologia e Bioeconomia.
QUAIS SERÃO OS NOVOS EMPREGOS ?
A economia digital associada à robótica – duas realidades dos tempos modernos absolutamente irreversíveis – desencadearam o desemprego em massa no modelo clássico de produção industrial. A questão que se coloca é: como utilizar esses instrumentos Amazônia e sua Biodiversidade para criar novas saídas?
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA
A primeira saída é retreinar a mão de obra para essas novas realidades, novas oportunidades, como antevia o visionário José Márcio Mendonça, jornalista visionário que nos deixou recentemente. Porém, sabe-se que o número de empregos a serem criados nunca será o mesmo que existia até então. “Nunca mais este Polo Industrial de Manaus vai gerar 120 mil empregos que existiam antes da recessão.”
NOVOS RUMOS
Augusto Rocha, do segmento empresarial e professor universitário de engenharia de produção e bioprospecção, recomenda a diversificação criativa das oportunidades com o manejo sustentável dos produtos florestais e minerais da Amazônia. Segundo ele, já temos acervos e coleções suficientes para orientar a formação acadêmica em novos rumos.
O NEGÓCIO É O ÓCIO
O escritor Alfredo Lopes lembra que a tendência da civilização é o ideal grego do ócio, o que os italianos chamam de “dolce far niente”, no sentido de fazer a tecnologia trabalhar a nosso favor. A doçura de uma vida à toa, enquanto decresce ano a ano a indústria de transformação, a de serviços prospera. Na Amazônia, talvez, tenhamos a última fronteira naturalmente, que convém a este ser criativo.
MENEZES FALA DAS REFERÊNCIAS BIÓTICAS E CRIATIVAS
Comentando a preparação do CBA como fator e sustentáculo de Centro Mundial de Negócios Sustentáveis , o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, anunciou Manaus como referência de “novas” atividades, bióticas e criativas, suporte dos grandes negócios pode estar na chamada economia criativa, no desenvolvimento da biotecnologia, ou na tecnologia da informação e da comunicação, no caso aqui da Amazônia.
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